9 de março de 2010

Acredito


A inspiração se vai pelos meus pés, passando como uma água a descer por minha cabeça. Nada disso se passa quando eu sinto o seu amor por perto do meu silêncio. A falta me traz o meu desejo na saudade que me fez essa semana. Embora pareça uma história de amor, eu digo que não sei dizer nem entender. Não entendo. É muito grande como a distancia e racionalizar limita e não se faz compreender. Mas minha confusão de palavras, sentidos, letras em meios sorrisos é escrita sob o som de uma banda qualquer, vendo fronteiras partir dos meus olhos. Percebo que se completa quando eu não entendo. Não entender como falo é um Dom, que não importa se você terá. Eu me lembro de tudo quando não havia quase nada. Meu espírito se aquieta no que foi escrito sem nossas mãos, e eu novamente não entendo. Sinto-me inteligente por não entender e não inútil. Descortino na minha mente como ter uma loucura sem ser doido. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Paro, e te imagino. Nada parece confuso quando você esta aqui; É uma rosa que brilha cintilante sobre o quadro preto e branco. Uma estrela no ar, brilhando um sentimento de pura emoção. Não quero mais um sentido ou uma razão para estas coisas, mas sim apenas viver. 


Victor Silveira do Carmo

3 Reações:

Bela Lima disse...

Eu nunca consigo encontrar sentido nessas coisas, nem um pouquinho sequer... As vezes me irrita, mas acho que devo fazer como você, apenas viver...

;*

Drigo disse...

lindo!

Paulinha disse...

Viver e Amar...um sem o outro é difícil!
Parabéns pelo texto e pela sensibilidade em colocar em palavras aquilo que mal entendemos no coração.
bjos!

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