21 de agosto de 2011

Remédio e Mar

Um gosto forte e que não consigo definir, algo que aperta com um pouco de sufoco na garganta; como um remédio forte que aos poucos vai perdendo a intensidade do gosto, mas continua.... Continua a incomodar. E esse gosto é só meu. Por mais que eu diga ou tente mostrar diretamente a alguém, (o que normalmente não faço) apenas EU sinto; por isso se torna pesado, às vezes difícil, e pra alguns que porventura leem sem sensibilidade no olhar, banal. Foge-me do controle, como se após o gole, rompesse a linha do sentido, e eu não respondesse mais por minhas ações conscientes, o equilíbrio se quebra, e são tantos os efeitos colaterais, tanta coisa vêm à tona... E me sinto assim, fragilizado, vulnerável como a onda de um mar; tanto que me escapolem as metáforas entre os dedos, e quando penso ter encontrado um sentido, me vejo novamente sob o efeito do remédio, do que eu sinto. 

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13 de agosto de 2011

Insônia Reflexiva

Trilha sonora aqui.

Ausência de sono, que contrasta com uma sensação de como não se fosse. Cabeça pesada, olhos quase fechados, mas na cabeça um processo ordenado de pensamento reflexivo. Uma repetição talvez, mas que somente agora, deixa de ser abstratamente minha, quando decido em impulso me levantar do sofá gelado para aqui concretizá-las. São os mesmos pseudo-sentimentos sonhados; realidades fantasiadas. Por que a gente cria mesmo esse universo irreal, como no episódio de um desenho que acabo de assistir em um canal infantil a cabo: (Uma criança tem em sua companhia padrinhos mágicos e deseja a eles tudo que uma criança imatura e inexperiente possa imaginar) Eu sonho tanto, a todo o momento recrio sensações e vislumbro um mundo ficcional ao meu redor, onde às vezes tudo que quero é ser herói, desse do desenho infantil mesmo, que se inventa e se joga em sua invenção desejada. E no final ao perceber que a realidade vai além do desejo, reconhece sabiamente a lição, de que nem tudo é como se quer que fosse. 


Fotografia Minha, veja mais em www.flickr.com/vitinbinho

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1 de junho de 2010

Sumido

metamorphosis
"Pra mim, o tudo se encontra nas extremidades. Vejo as coisas de uma forma exagerada. Não sei sentir em doses homeopáticas. Gosto do muito, do tudo, da certeza. Amo o frio e durante a noite, tudo é mais bonito. Acredito em palavras, me apaixono por elas mesmo sabendo que uma atitude vale mais. Sou assim, as vezes bem clichê: o que não me mata, me deixa mais forte."

Ando sumindo em mim mesmo. 

Victor Silveira do Carmo
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7 de maio de 2010

Nota


Honestamente me encontro em um momento de total individualismo. Por mais que eu diga ou apenas fale, nem mesmo saberia entender para poder dizer. Me pego em memórias que vai além de meras lembranças, pois ultrapassam uma ordem no tempo. Bem queria poder transpor toda essa prissão que se existencialisa, o que tornaria assim minha mente livre da Subjetividade desses sentidos da minha alma. Vejo tudo se estender por um espaço infinito adiante de mim, e permaneço imóvel nesse meu pequeno espaço íntimo. Não necessito agora do externo, embora sejam eles o que resultou toda marca singular na formação desse caminho hoje. Descanso, pois sei que toda essa decorrência intro-pessoal forma em mim, minha construção relacional. Agora são 00:23, e encerro aqui essa construção de minhas emoções, sentimentos e pensamentos atuais. 
Victor Silveira do Carmo 
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27 de abril de 2010

Marcas do Passado


Ps: texto não é atual. Faz parte de um passado sempre presente pelas marcas.



Meu pensamento se fixa na mudança. Eu não queria ter a conseqüência desses sentidos em mim,  me machucando e apertando-me num lugar onde me sinto cada vez mais sozinho e sem ar. Tudo me parece tão injusto, ver as coisas mudarem apenas no meu olhar. Fico aqui sozinho tendo apenas um motivo para sorrir: ver você Feliz. A saudade de momentos, palavras imaginadas lembranças que vêem sem permissão na minha memória, hoje se confundem com a dor da minha insegurança; eu me culpo por me sentir assim, é inevitável não se lembrar das vezes em que minha razão me mostrou que eu não deveria ser como fui tendo sentido o que senti, e dado os passos que eu. Palavras mostradas por impulso. E agora eu me vejo assim, sem pode mudar o que passou, mas também não tendo coragem pra fazer se eu pudesse. É impossível me ver hoje sem tudo o que vivi ao seu lado, na imensidão desses poucos dias; mesmo que hoje isso não se torne suficiente pra amenizar o que passou. Eu acho que você nunca vai conseguir me entender, por mais que você tente e eu ate te diga. Por ir além do meu entendimento eu apenas percebo que eu carrego um pedaço de você em mim que você jamais soube, talvez porque também não sabia, mas à medida que eu vou percebendo por mais que tentos não conseguem esconder os meus olhos. Sim, eu me entreguei aos meus sentimentos em meios as minhas carências da infância e a necessidades da minha mente do meu coração que já se machuco tantas vezes; e você não foi culpado por nada disso, você não estava aqui ante, assim como eu não estava ai, talvez se não fosse assim tudo seria diferente. Mas estou de volta com as mesmas marcas e as mesmas decepções, passeando pela minha memória tentando encontrar um abrigo apenas pra eu descansar de tudo. Eu só queria poder um dia encontrar nos seus olhos que eu ainda não vi a certeza do pra sempre, e  esqueceria todos  os meus sonhos ao seu lado tudo o que se criou e formou em mim, e não em você; se eu apenas pudesse esperar essa certeza. Se pudesse reviver tudo, apenas eu faria, mesmo sabendo que hoje estaria como estou, indeciso, inseguro, e sem ao menos entender pela razão o que sinto. Tudo mudou. Os rostos continuaram os mesmos e eu não jogo as minhas palavras como um desabafo, mas apenas tento agora me dar um abrigo nesse oceano que me encontro. Me sinto tão destruído, e não posso, eu não posso esperar por muito tempo. Só queria poder te pedir me deixa sempre ver os seus olhos mesmo que eles não queiram mais me ver um dia, ou eles não consigam devido a passos que você der. Deixe-me apenas te ver mesmo de longe. Porque desse jeito,  sei que vai continuar assim. Mas não sendo assim, sei que  ficará muito pior. O que eu vou dizer agora é a resposta que encontrei, por mais irreal que seja e também a mais sincera:  Sabe aquele momento ao seu lado onde agente ria como criança e não conseguia mais parar? Não me precipito ao dizer que transparecia nos meus olhos cada felicidade ao seu lado. E depois quando eu chorei com você sem conseguir entender, mas conseguindo sentir a sua dor; e cada abraço que eu te dei além dos meus braços, e também a certeza de saber que você iria vencer por mais que eu não conseguia ver com meus olhos humanos; As minhas preocupações exageradas. Também as vezes que eu ficava minutos pensando em algo descontraído pra te dizer e mesmo assim aquilo saia totalmente sem graça, mas eu conseguia o que eu precisava que era ver um sorriso seu em meio a tanta dor. Minhas atitudes foram contra as minhas convicções e certezas em alguns momentos, talvez te mostrando o que ninguém jamais pode ver que era as minhas verdades que eu nem mesmo sabia. Eu não vou deixar isso acabar, não posso admitir uma mudança das palavras, sentimentos e certezas, sonhos e duvidas, descobertas e lagrimas em meio a sorrisos, que foram sim despertadas no meu coração e na minha alma. Os sonhos os planos eu não irei deixar essa duvida  apagá-los em mim. Eu sei o que fiz, e então não deixarei acabar. Por mais que tenha que reler e entender novamente cada coisa. É mais do que queria que fosse , mais do que precisava ser pode ser ate mais do que você sente por mim, e da importância que você da pra isso tudo. Mas é simplesmente tudo que eu consigo dizer hoje. Já me sinto bem mais leve .

Victor Silveira do Carmo 
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