27 de janeiro de 2010

Habitual

Desejo poder dizer novamente sobre a estrada
Ter um motivo, que não me fizesse cansar.
Assim como os dias que já passei aqui
Envergonha-me as minhas impossibilidades
Conscientes e conseqüentes.
As mágoas desse meu jeito de olhar.
Porventura nunca estive pronto para isso.
Enganar-me ao pensar que conheço cada pedaço meu.
Descubro que eu gosto do meu verdadeiro jeito de ser
Os pedaços de todo este que me tornei
Eu nunca saberia o tamanho se não fosse igual
E não vejo nem um pedaço de mim longe desse motivo
Descuido, por ser demais
Por ser escasso, do que às vezes se precisa.
O meu rosto se descobre, e mostra toda conseqüência
Não sou capaz de segurar a máscara da piedade.
A necessidade do grande esforço me segura.
Talvez eu jamais vá dizer
Eu jamais vou alcançar
É tudo tão antigo
É tudo tão velho
Tão gasto
Habitual

Victor Silveira do Carmo

12 Reações:

Oncinha :B disse...

vce escreve bem! :O

n.b. disse...

adorei baby *_* é tão nosso estilo :P

Anônimo disse...

Bem legal, :)
é bastante profundo, de uma boa reflexão!
srsr :D

Daniela Slindvain disse...

Muito bom o seu texto, Victor. :)
Vou começar a visitar o seu blog.

Beijos,
Dani

Naty Araújo disse...

Ameeeeeei.
Que belo, meu caro.
Que palavras!
Sigo vc sem moderação.
Abraços.

Unknown disse...

BEEM legal, esse.

"Descubro que eu gosto do meu verdadeiro jeito de ser
Os pedaços de todo este que me tornei"

Kira Aderne disse...

MUUUito belo!

Kira Aderne disse...

Mil beijinhos :)

Paula Souzza. disse...

dejavu, lendo o texto?!
pqqqqqqq? :o

disse...

Tudo aqui é tão sincero,parabéns :*

Lylla Sayuki disse...

Realmente um belo texto , fascinante *-*

Ricardo e Regina Calmon disse...

Voce,de forma sua,querendo eu ser io, e eu querendo voce ser!
Coisas de poetas tempestuosos ,que a vida clamam e poetisam!

Tu és poeta e io neófito de tu!

Viva a Vida poeta escriba!
I vamu qui vamu, a vida escribas sermos e poetarmos!
Vidaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

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